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Como o RH deve se portar na nova era da indústria 4.0

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O RH precisa ser tão moderno, inovador e revolucionário quanto o momento e, esse sim, é o desafio.

A Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial, originou-se a partir de um projeto de estratégias do governo alemão voltadas à tecnologia. Os preceitos básicos da Indústria 4.0 implicam em conectar máquinas e sistemas para a criação de redes inteligentes de produção quase totalmente autônomas.

O novo cenário tecnológico – que combina cloud computing, big data – e o uso cada vez mais frequente da inteligência artificial coloca dúvidas na cabeça de gestores e colaboradores. As questões e a incerteza de como indústria 4.0 afeta as empresas são pertinentes, visto que a realidade não alcançou força total no Brasil ainda.

As dificuldades apresentadas no país são, em grande parte, causadas pela velocidade e má qualidade da internet. Ainda assim, estudos presumem que a indústria 4.0 deve aumentar a demanda por determinados perfis. Segundo Ricardo Werner Arins, professor do curso de Automação Industrial, a revolução requer uma visão menos apocalíptica e mais abrangente.

“As máquinas não vão substituir o homem. Comparando com o século XVI, temos cada vez mais gente na indústria. Existem hoje mais de 3 milhões de trabalhadores nas fábricas brasileiras. Os trabalhos manuais, do chão de fábrica, serão substituídos por mão de obra automatizada, mas isso vai gerar novas demandas. É preciso de talentos para lidar com elas.”

O papel do RH

Independente da época, contar com o capital humano apropriado é fundamental. No entanto, as mudanças decorrentes da indústria 4.0 também exigem mudanças na maneira de suprir as necessidades das empresas por tais profissionais.

Isso significa buscar e formar colaboradores que saibam como operar os novos sistemas e técnicas de produção e nesse panorama, mais do que nunca, o RH precisará investir no desenvolvimento da capacidade de se adaptar a mudanças, a novos contextos e inovar.

Apesar do que muitos pensam, a indústria 4.0 não acabará com a gestão de pessoas, muito pelo contrário. Os profissionais encarregados de realizar a gestão de pessoas terão que buscar soluções para os novos desafios que estão por vir. Um deles é desenvolver técnicas e propostas de retenção de talentos nas empresas, que estarão mais suscetíveis às mudanças de cargo e funções.

A quarta revolução industrial tende a elevar as taxas de emprego, principalmente nas áreas de engenharia e mecânica. Mas, paralelamente, as empresas começarão a exigir em todas as áreas mais perfis flexíveis, multidisciplinares. A especialização nunca será prejudicial, porém também será necessário ter conhecimento sobre outros setores e transitar bem entre eles, pois se comunicarão em uma frequência muito maior.

Caberá aos gestores de pessoas utilizar métodos e meios coerentes para a admissão – por meio de softwares, por exemplo – e aproveitamento de colaboradores, se preocupando com adaptabilidade e compatibilidade dos perfis às funções que exercerão nas empresas. Além disso, é imprescindível qualificar a mão de obra e oferecer constantes capacitações nesse novo cenário com tantas mudanças.

O RH tradicional está com os dias contados?

A indústria 4.0 não coloca um fim ao setor de RH, pelo contrário, dá novos meios de trabalho e exige novas abordagens, cada vez mais eficientes e tecnológicas. Na Era das máquinas e da tecnologia gestores de pessoas são não só necessários, como peça fundamental na estruturação das empresas.

No entanto, o RH tradicional, com processos morosos e burocráticos, está com os dias contados pois contrapõe a revolução em processo. O RH precisa ser tão moderno, inovador e revolucionário quanto o momento e, esse sim, é o desafio.

Fonte: https://blog.solides.com.br

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